Wagner Rosário falou sobre a posição institucional da CGU no combate à corrupção
Wagner Rosário apresentou a estrutura e as ações da CGU, sustentadas nos pilares que norteiam a atuação: detecção, sanção e prevenção
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, realizou, nesta sexta-feira (11), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), conferência magna sobre a posição institucional da CGU no combate à corrupção, durante o encerramento do 1º Curso Nacional “Corrupção e os Desafios do Juiz Criminal”. O treinamento foi organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), em parceria com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).
Na ocasião, Wagner Rosário apresentou a estrutura e as ações da Controladoria sustentadas nos pilares que norteiam sua atuação: detecção, sanção e prevenção, bem como destacou o balanço positivo do resultado da atuação do órgão nos últimos anos no combate à corrupção. A diminuição de desperdícios, o aumento da eficiência na gestão e o retorno de recursos com aplicação indevida foram os destaques da palestra.
Rosário falou também sobre os benefícios financeiros das ações da CGU alcançados entre 2012 a 2018, com economia efetiva aos cofres públicos no valor de R$ 29,8 bilhões. Apenas em 2018, o retorno foi de R$ 7,3 bilhões. Acordos de leniência, operações especiais, programas de integridade do governo federal e ouvidorias também foram temas da apresentação.
O evento, realizado entre os dias 9 e 11 de outubro, teve o objetivo de discutir o panorama da corrupção no Brasil a partir da legislação, dos meios investigativos disponíveis e das experiências em seu combate. A iniciativa, que contou com palestras, oficinas e estudos de caso, reuniu representantes do Executivo, do Legislativo e do Ministério Público. Houve ainda a participação de magistrados da Itália e da França, que apresentaram a experiência internacional no combate à corrupção.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e diretor-geral da Enfam, Herman Benjamin, presidiu a mesa da conferência magna.
Fonte: CGU, em 15.10.2019