Executivo de Relações Institucionais do IES, Carlos Eduardo Gouvêa, participou de dois eventos virtuais onde o tema ética foi destacado
No dia 30 de março, aconteceu o 68ª encontro da Comissão de Compliance da Bahia, coordenado pelo presidente da Comissão, José Guimaraes. No painel ‘COVID-19 vs. Compliance vs. Atualização geral sobre o andamento dos trabalhos das áreas de saúde em intensa colaboração para massificação dos testes, tratamentos clínicos e pesquisa’, o executivo de Relações Institucionais do Instituto Ética Saúde, Carlos Eduardo Gouvêa, que também é presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), afirmou que existe uma competição saudável na mobilização das indústrias, com vários setores produtivos apoiando a cadeia de suprimentos médicos hospitalares, bem como a rede de diagnósticos, que está atuando de forma bem eficiente. Mas expressou preocupação com as questões éticas. “Fico preocupado somente com a possibilidade de existirem desvios, haja vista o grande volume de recursos que estão sendo utilizados pelo setor público com apoio do setor privado, ao mesmo tempo em que houve grande flexibilização de algumas regras essenciais da lei de licitações com a edição da Lei 13979/2020. É nessa hora que devemos orientar todos para as práticas do Compliance”, defendeu.
O segundo palestrante foi o Chief Compliance Officer da BRF FOODS, Reynaldo Goto, que falou sobre “Compliance x responsabilidade social empresarial neste momento de crise’.
No dia 31 de março, o evento foi promovido pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e abordou o tema ‘A velocidade da tecnologia a favor do combate ao Covid-19’. Participaram Carlos Eduardo Gouvêa, o gerente da Unidade Médica Produtos da Roche Químicos e Farmacêuticos, Pitagoras Justino, e o epidemiologista da Epitack, Onicio Leal. Vídeo disponível https://m.youtube.com/watch?v=cVGvfAbGqmE
Carlos Eduardo falou sobre a busca incansável da área de diagnósticos por novos produtos que poderão servir para diminuir o gargalo de testes para a Covid-19, no Brasil. Destacou a questão de boas práticas. “É fundamental que própria empresa esteja certificada”. E citou a força tarefa que envolve Anvisa, Ministério da Saúde, associações e entidades médicas para combater a pandemia. “Existe um termo que é a coopetição, que significa um relacionamento que tenha a competição ao mesmo tempo que a cooperação. Sempre observando os princípios éticos e de integridade que são essenciais para que tudo isso seja sustentado”, finalizou.
Fonte: IES, em 03.04.2020