Por Catarina Rattes e André Lopes
As funções de riscos, auditoria interna, controles internos e compliance, muitas vezes, são vistas como supérfluas ou não essenciais. Mas este cenário está com os dias contados.
Como um dos muitos legados da pandemia causada pela covid-19, as linhas de defesa e projetos como levantamentos de riscos e desenvolvimento de medidas de contingência e planos de continuidade de negócios devem ganhar maior protagonismo.
É inegável que a crise que assola não apenas o Brasil, mas todo o mundo está abalando economias e preocupando empresários e gestores em escala global. No entanto, empresas com maior sofisticação em termos de governança corporativa, comitês de tomada de decisão constituídos e áreas da segunda linha de defesa mais bem estruturadas vivenciam os efeitos e impactos da crise de modo mais atenuado. Isso ocorre porque tais organizações conseguem mitigar impactos negativos e agir com mais celeridade e assertividade, na medida em que têm seus processos e controles previamente mapeados e conhecem seus riscos e ameaças internas e externas, além de respectivos impactos e abrangência.
Fonte: O Estado de S. Paulo, em 26.04.2020