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Aceleração da corrupção durante a pandemia preocupa

Tema foi debatido em webinar promovido pela Alliance for Integrity e contou com a participação de Eduardo Winston Silva

A ética durante o combate ao coronavírus é um dos temas mais discutidos na pandemia. No webinar “Integridade na saúde em tempos de crise”, no dia 24 de julho, o presidente do Conselho de Administração do Instituto Ética Saúde (IES), Eduardo Winston Silva, voltou a afirmar que os agentes do bem são a maioria. Mas alertou para uma aceleração preocupante e triste da corrupção, com impactos enormes. “Vidas que poderiam ser melhor cuidadas e não estão sendo por causa dessas ações ilícitas. Temos visto muitos casos com fortes indícios de fraudes. Tudo que está relacionado a compras emergenciais são potenciais para fraude”. 

Na opinião do presidente do IES, o importante é trazer os agentes da cadeia produtiva da saúde para reforçar a ética. “O governo pode estimular a criação da cultura ética, mas ela nasce realmente debaixo para cima. Os grandes players precisam ajudar, o Instituto Ética Saúde nasceu desta forma, um grupo de pessoas que queriam promover um ambiente mais transparente e justo”, lembrou Eduardo Winston.  

O Instituto mapeou os principais riscos na pandemia e criou projetos para auxiliar a coibir as práticas fraudulentas. “Idealizamos um canal de assessoria para quem precisa fazer compras urgentes, para que aquele gestor possa tomar uma decisão íntegra, com base no que é o melhor para a população que ele representa”, citou a Assessoria para Aquisição de Produtos para a Saúde (https://eticasaude.org.br/Assessoria)

Eduardo Winston Silva encerrou a webinar com um alerta. “A flexibilização não significa que se pode fazer o que quer, como quer. No futuro, vamos revisitar o que foi feito agora e precisaremos mapear essas ações de hoje e revelar quem agiu com integridade e quem agiu com ética e quem atuou em benefício próprio”. 

Também participaram da conversa a diretoria executiva Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED), Priscilla Franklim Martins; o gerente de Ética & Compliance da Takeda Brasil, Luiz Eduardo Lemes; e a coordenadora de projetos e práticas empresariais e políticas públicas do Instituto Ethos, Paula Oda, que mediou o debate.

Fonte: Instituto Ética Saúde, em 24.07.2020