Mais de três em cada quatro entrevistados em nossa pesquisa (77%) dizem que o TPRM (Third Party Risk Management) é uma prioridade estratégica para seus negócios. Além disso, seis em cada dez entrevistados disseram que os riscos mais graves para a reputação de sua organização vêm do fracasso de terceiros no cumprimento de suas metas. Essas observações destacam o quão dependentes a maioria das empresas estão em relação aos terceiros para fornecer produtos e serviços essenciais aos seus clientes e consumidores. Ao mesmo tempo, a crescente pressão regulatória - especialmente em relação a violações de privacidade e perda de dados do cliente ou à resiliência operacional -está colocando os relacionamentos com terceiros sob escrutínio adicional. Seis em cada dez (59%) entrevistados afirmaram que suas organizações foram recentemente sujeitas a sanções e observações regulatórias em relação ao TPRM.
Os eventos globais e as incertezas econômicas enfatizaram quão necessários são os terceiros para as operações comerciais. A KPMG definiu quatro fases a serem consideradas pelas empresas na sequência de uma pandemia ou evento global e incerteza econômica: Reação, Resiliência, Recuperação e Nova Realidade. Especificamente, no que diz respeito ao TPRM, as duas primeiras dessas fases lidam com a mudança de emergência para modelos de trabalho remoto e a reconfiguração de modelos de prestação de serviços de terceiros para garantir que os serviços sejam mantidos para clientes e consumidores. As duas segundas fases cobrem a preparação de como as empresas irão operar na Nova Realidade, em que os ambientes de controle são distribuídos ainda para as casas de trabalhadores contingentes remotos e no qual o distanciamento social é necessário para prevenir subsequentes ameaças do vírus. Os programas TPRM também terão que considerar quais novas regulamentações governamentais podem surgir e atualizações para o programa TPRM podem ser necessárias devido à incerteza geral em torno da resiliência do ecossistema de terceiros, conforme os impactos financeiros da crise se manifestam.
Fonte: KPMG, em 13.10.2020