Por Thomas Law e Sóstenes Marchezine
O desenvolvimento sustentável, em suas diversas dimensões, envolve fatores transversais e multidisciplinares. A agenda 2030 e os princípios ESG, ainda mais notórios por ocasião da pandemia, tem estreita conexão com a Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil (EFB).
A agenda 2030 de desenvolvimento sustentável é orientada por 17 objetivos macros, 169 metas estruturantes e 241 indicadores referenciais que juntos têm, literalmente, o condão de transformar o mundo. Esse compromisso foi assumido em 2015 à unanimidade pelos 193 países que compõem a Organização das Nações Unidas, dentre eles o Brasil. Por iniciativas como essas, a sustentabilidade se tornou um imperativo global, transdisciplinar e multissetorial que se consolida enquanto se reinventa em suas diversas dimensões.
O fator ESG, por sua vez, nasceu em 2004, no âmago do setor financeiro internacional, para tornar o desenvolvimento econômico-comercial um imprescindível aliado da preservação do planeta e do cuidado com as pessoas. Embora os parâmetros ESG estejam - em sua completude - interligados a cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as suas respectivas métricas e índices não são necessária e obrigatoriamente parametrizadas - apesar dos já existentes esforços internacionais nessa linha.
Fonte: Migalhas, em 21.06.2021