Ministro Esteves Colnago entrega certificado ao gerente de Gestão de Riscos da Amazul, Augusto Posada (Foto: MP)
A Amazul foi considerada, pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, estatal que cumpre todos os quesitos do Indicador de Governança IG-Sest/Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. Assim, foi classificada no primeiro nível do IG, entre 25 das 54 instituições analisadas pelo Ministério. O certificado foi entregue pelo ministro do Planejamento, Esteves Pedro Colnago, ao gerente de Gestão de Riscos, Controle e Monitoramento da Amazul, Augusto César Posada.
Todas as notas obtidas pela Amazul ficaram acima da média nacional. Na nota geral, a Amazul ficou em 21º lugar, com média de 8,1 e acima da média nacional, que foi de 7,0. Em relação ao item gestão, controle e auditoria, a Amazul obteve nota 8,2, quando a média nacional ficou em 7,4. No item transparência das informações, a Amazul também ficou acima da média nacional, com 8,3.
Em relação à efetividade dos conselhos, comitês e diretorias, a Amazul obteve nota 7,8, quando a média apurada atingiu 6,6.
"Esse desempenho mostra o grau de maturidade em governança e gestão que a Amazul atingiu em apenas cinco anos", afirma o diretor-presidente da Amazul, Ney Zanella dos Santos. "Revela, ainda, o comprometimento de nossos empregados em atender às normas de conformidade e de governança e melhorar os processos em várias áreas que compõem os indicadores."
Zanella lembra que a empresa avançou muito nas três avaliações promovidas pelo Ministério do Planejamento e deverá melhorar seu desempenho ainda mais com a consolidação das mudanças promovidas em decorrência da nova Lei das Estatais.
Avaliação periódica
A cada três meses, a Sest mede as melhorias nas empresas estatais utilizando como instrumento de controle contínuo o Indicador de Governança – IG-Sest. A metodologia aplicada é composta pelas seguintes dimensões: gestão, controle e auditoria; transparência das informações e, por fim, conselhos, comitês e diretoria. Segundo a metodologia, a partir resultados apresentados no período são aferidas notas de classificação e certificação da empresa.
O IG-Sest é um instrumento que ajuda a promover um aperfeiçoamento constante do trabalho das estatais. “É um trabalho contínuo. Sempre vamos ter capacidade de melhorar”, destacou o secretário Fernando Ribeiro Soares, da Sest.
Nesse terceiro ciclo de avaliação, aumentou para 54 o número de empresas avaliadas. Além das 47 estatais de controle direto da União avaliadas no primeiro e no segundo ciclos, participaram desta última rodada mais sete empresas de controle indireto da União: BBDTVM e BB Seguridade (subsidiárias do Banco do Brasil), Caixa Participações (subsidiária da Caixa Econômica Federal), Chesf e Eletrosul, (subsidiárias da Eletrobrás), além de BR Distribuidora e Transpetro (subsidiárias da Petrobras).
“Os dois primeiros ciclos tinham um viés de verificar a conformidade das empresas com a governança, ou seja, olhar se os indicadores estavam sendo implementados. Agora, no terceiro ciclo, estamos medindo a efetividade”, diz o ministro Colnago. Apesar de as regras estarem mais rígidas neste terceiro ciclo de avaliação, houve melhora da nota média obtida pelas estatais.
Apesar da grande mudança no questionário deste terceiro ciclo (25 questões inéditas de um total de 50 questões), a média das notas das estatais de controle direto subiu de 6,93 pontos no segundo ciclo para 7,00 pontos neste terceiro ciclo.
Fonte: Amazul, em 26.11.2018.