O diretor de Administração e Finanças da CPRM Juliano Oliveira recebeu o relatório sobre o desempenho da CPRM
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) teve aumento na nota que mede seu grau de governança – foi de 5,67 para 5,87. O indicador, estabelecido pelo Ministério do Planejamento, mede o desempenho e o grau de governabilidade que empresas públicas possuem.
A nota foi resultado do 3º Ciclo do Indicador de Governança IG-SEST. Ao todo 54 empresas foram avaliadas, sete a mais que no 2º ciclo. As avaliações acontecem a cada três meses e diversos fatores são levados em consideração para compor a nota, tais como: gestão, controle e auditoria; transparência das informações e conselhos, comitês e diretoria.
O intuito é que esses índices sirvam para auxiliar no aperfeiçoamento constante das estatais. “É um trabalho contínuo. Sempre vamos ter capacidade de melhorar”, destacou o Secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais Fernando Ribeiro Soares.
Nos dois ciclos anteriores a avaliação era voltada em verificar a conformidade das empresas com a governança, ou seja, ver se os indicadores estabelecidos estavam sendo implementados. Neste terceiro ciclo o desafio foi maior: não só foi medida a conformidade como também a efetividade das ações propostas.
Houve ainda mudanças no questionário aplicado para as empresas – das 50 questões, 25 eram inéditas. A comissão avaliadora também passou por mudanças: para este 3º ciclo houve a inclusão de membros independentes do governo para compor a Comissão de Avaliação do Indicador IG SEST. Eles desempenharam um papel consultivo e trouxeram mais transparência e confiabilidade em toda avaliação.
Para o diretor de Administração e Finanças da CPRM Juliano Oliveira foi uma grande conquista elevar a nota da empresa, já que os critérios de avaliação ficaram muito mais rígidos. “Ter acréscimo na nota neste contexto mostra que estamos no caminho certo”, afirmou. Ele pontua ainda algumas ações desenvolvidas este ano pela CPRM que deram destaque para a empresa no processo avaliativo, tais como a adequação do estatuto interno com as novas leis das estatais e a atuação do Comitê de Elegibilidade.
O diretor explicou também os próximos passos para que a CPRM continue crescendo no índice de governabilidade. “Algumas das nossas prioridades são a implementação do Comitê de Auditoria Estatutária, a apresentação dos relatórios de risco corporativo e controles externos e também a atuação como facilitador do Comitê junto ao Conselho Fiscal e ao Conselho de Administração”.
Fonte: Serviço Geológico do Brasil – CPRM, em 27.11.2018.