Peres não acredita que adiar entrada em vigor da legislação resolverá situação
Que as empresas brasileiras não estão prontas para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) não é novidade. E também não causam surpresa as notícias de que a entrada em vigor, prevista inicialmente para agosto de 2020, poderá ser prorrogada.
Porém, para o head de AI & Analytics da Stefanini, Marco Aurélio Peres, esse não é o melhor caminho. “Dizer que a implantação é muito complexa e tentar resolver isso adiando não vai adiantar. Até porque, a maioria das empresas vai deixar para olhar para isso no final de 2021”, acredita.
A LGPD é um conjunto de requisitos de privacidade de dados muito ampla – são 65 artigos. É uma legislação que se baseou na GPDR, modelo europeu. E aí começam os problemas. “O cenário europeu é mais avançado que o brasileiro nesta questão da privacidade dos dados. Aí, de repente, veio esse bloco gigante para as empresas se adequarem”, analisa o gestor, que será um dos palestrantes da 2ª edição do Fintech Poa, que acontece nesta quinta-feira, das 8h30 às 18h, no Prédio 50 da Pucrs.
Fonte: Jornal do Comércio, em 20.11.2019