Por Rodrigo Vinícius Dufloth e Thiago Henrique Bueno Vaz
Apresentamos pontos de atenção e medidas práticas, tanto em termos de ética quanto de integridade, que merecem ser observadas no ambiente corporativo, durante este período crítico em que vivemos
A crise gerada pela pandemia do novo coronavírus tem afetado duramente a economia mundial, de forma que não podemos estimar quando retornaremos a uma situação de normalidade, se é que podemos antever, hoje, como será o “novo normal” (termo já reiterado em diversas mídias). No cenário brasileiro, a taxa de ocupação passou de 11,2% para 12,6% no trimestre terminado em abril, atingindo 12,8 milhões de desempregados e 898 mil pessoas a mais à procura de trabalho[1]. Além disso, segundo estimativas da OCDE, o PIB do Brasil tem queda projetada de 7,4% em 2020, podendo atingir 9,1% em caso de uma 2ª onda de infecção da covid-19[2]. Embora alguns já previam que uma pandemia desta dimensão seria possível de ocorrer, fato é que para o Brasil a crise foi sentida gravemente, pois estávamos justamente no início do ano, com expectativas de retomada da economia e certo otimismo.
No decorrer deste período dramático para as corporações, de um lado temos gestores em um cenário econômico instável e incerto que exige uma tomada rápida de decisão, sem que de fato se conheça quais são os impactos que este ou aquele posicionamento trará para seu negócio. De outro lado, temos funcionários que temem não somente pela sua saúde e segurança, mas também pela manutenção de seus empregos dada a conjuntura desfavorável do mercado.
Fonte: Migalhas, em 06.07.2020