O fortalecimento da agenda ESG no mercado de capitais, aliado ao espaço para o crescimento da gestão passiva com os ETF (Exchange Traded Funds), está incentivando o surgimento de novos índices para a Bolsa brasileira. Além dos já conhecidos ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), IGCT (Índice de Governança Corporativa Trade) e ICO2 (Índice Carbono Eficiente), a Bolsa anunciou no mês de setembro passado a criação do Índice S&P/B3 Brasil ESG, em parceria com a S&P Dow Jones Índices. Nesse contexto, no início de outubro, o BTG Pactual lançou seu primeiro ETF atrelado ao novo índice, denominado com a sigla ESGB11.
“Num momento em que a agenda ESG se torna cada vez mais relevante para investidores no mundo todo, a B3 trouxe para o mercado o novo índice [Brasil ESG] para compor seu portfólio. O ISE e o ICO2 já são referenciais da temática para os investidores, e nossa estratégia é proporcionar a eles mais uma alternativa nesse segmento”, afirma Gleice Donini, Superintendente de Sustentabilidade da B3. A Bolsa não para por aí e já anunciou uma nova parceria que promete a criação de novos índices.
“A B3 e a GPTW (Great Place to Work) uniram-se para desenvolver novos índices para o mercado de capitais, com foco inicialmente no mercado de renda variável. Os indicadores reunirão as empresas que integram o ranking das melhores empresas para se trabalhar, da GPTW. A iniciativa está alinhada ao posicionamento estratégico da B3 de fortalecer seu portfólio de produtos ESG e abrir novas oportunidades de negócios nessa área”, diz comunicado.
Fonte: AMEC, em 02.11.2020