Por Giovanna Riato
Desde 2014 o Brasil acompanha os desdobramentos da operação Lava Jato. A investigação da polícia federal expôs a corrupção entre políticos e órgãos públicos e trouxe como novidade a punição de empresas privadas envolvidas em esquemas ilegais. O escândalo deu força para a discussão sobre compliance nas empresas. De um lado, programas de ética com regras muito rigorosas são vistos como uma pedra no sapato da inovação ou da agilidade das organizações. Outro ponto de vista, no entanto, indica que só com regras bem estruturadas os negócios se desenvolvem de forma segura.
É assim que pensa Roberta Paoloni, 38, gerente de Compliance da 3M para a América Latina. Segundo ela, toda companhia tem pontos sensíveis e o caminho mais eficiente para reduzir as brechas é mapear estas ranhuras. “As empresas precisam se conhecer muito bem, identificar e entender os próprios riscos éticos para poder atuar de forma preventiva. Isso vale para negócios grandes ou para startups ou empreendimentos menores”, diz.
Fonte: Projeto Draft, em 08.11.2018.